Um ano depois

Hoje, 30 de abril de 2024 faz precisamente um ano que dei inicio a este site. Oficialmente, claro, quando tomei a decisão definitiva que sim, vou para a frente com isto!

Ontem completei 48 anos de vida aqui neste planeta, nesta vida. Pois creio, já ter passado por aqui muitas outras vezes. Não creio, sei. A vida é uma, mas com muitas existências, aqui neste planeta, noutros, por diferentes dimensões…

Sinto que alguma coisa mudou, não propriamente em meu redor, mas em mim. Estou mais consciente daquilo que quero, do que gosto e não gosto, digo “não” muitas vezes, pois dantes não sabia dizer “não”. Mas falo de um não interior, um “não!” - Não é para mim, não é isto que eu quero para a minha vida, não vou fazer isto, e isso também não faço… não.

A importância do saber dizer não, nunca me pareceu tão apelativa e de tamanha libertação. Quando era criança sabia muito bem dizer não, mas tantas repreensões recebi que deixei de saber sentir aquele NÃO apropriado, utilizado no momento certo, hora certa, o NÃO que nos liberta de tudo o que nos consome, que nos castra e limita.

Hoje, no segundo dia dos meus 48 anos, começo por dizer SIM, sim ao site que tanto trabalho me tem dado a construir, ao site que me aproxima de mim, ao site que me faz sentir feliz e realizada quando por aqui passeio e aprecio o trabalho que fiz, eu, sozinha :) Estou feliz!

Viva ao meu trabalho e aos meus 48 anos de existência, nesta vida conturbada e por vezes, aparentemente sem destino certo. Viva à vida que escolhi, viver!

Espero sinceramente, que o mundo melhore, que um dia exista paz, que todos se aceitem tal como cada um é. Nenhum de nós faz isso, embora, todos aqueles que se acham minimamente evoluídos espiritualmente, ou que pensem que o são, acreditem que sim, mas na verdade, em algum momento se revelará, que não, ainda não evoluiu até esse ponto. Ponto esse, que nos faz olhar para o outros e não mais nos vermos a nós próprios no reflexo, mas sim, vermos o outro que se nos revela ser, um ser único e maravilhoso, com todas as suas características mais estranhas que num ser se possam enxergar. Ele e não o eu.

Buscamos conforto em achar que a nossa vida é exemplar e que fazemos tudo direitinho, mas na verdade, quem ditou as regras? Quem nos organizou uma lista de que é assim que se deve fazer? Onde está essa lista? Se ela existe, quem a escreveu? Ela existe?

Esta coisa da hereditariedade, é lixada. Porque na verdade, essa lista do politicamente correcto e aceitávelmente decente, não existe. Foi-nos tudo embutido pelas gerações de eras e eras de mau viver. Já pensaram nisso?

Então, em que nos devemos basear para equilibrar a nossa vida, fazer o que está certo, viver correctamente? Essa resposta é fácil, devemos simplesmente, ouvir, sentir no nosso coração o que está certo para nós, sim para nós, porque cada um terá a sua viagem, que terá de percorrer de acordo com o que sente no seu coração. E quando se ouve o coração, nunca estaremos errados ou em desajuste com o que está certo. Falo do coração, e não do impulso, da paixão, do input das gerações passadas, falo do sentir o nosso verdadeiro ser, o eu interior, o sou.

Não é preciso pensar muito, aliás, não é mesmo para pensar, só fechar os olhos do corpo um pouco, inspirar profundamente, libertar novamente o ar e sentir, o que se sente, é a verdade.

Nunca entrem em conflito, o conflito mente vs coração, é a pior das batalhas. Libertar de tudo o que é negativo, pois toda essa junk é inútil.

Hoje, vou começar pelos sins da vida. Hoje será o dia do sim para mim. Vamos ver o que este dia do SIM me vai trazer.

Até breve amigos. Estou por aqui.

Maria

P.S. estou tentada em partilhar a receita do bolo de chocolate com framboesas que fiz para bolo de aniversário. Irei partilhar no blog de receitas neste site :) Beijito.